Para quem, em vésperas do Euro-2004, afirmou que os novos estádios abriam melhores perspectivas para se jogar em qualquer deles a final da Taça de Portugal, retirando-a do vetusto Estádio Nacional e no desadequado lugar do Jamor, em Oeiras, vir agora dizer que "esta pode ser a última final da Taça de Portugal no Jamor" revela a inutilidade do personagem.
Gilberto Madaíl sempre foi assim e até no estertor da sua enclausurada vida federativa se revela o meias-tintas habitual. Não pode nem manda e só falta vir queixar-se, como fez no caso indigno do despedimento de Carlos Queiroz, de que sozinho não pode nada e há outros com mais influência na Direcção da FPF.A verdade é que é a cara disto tudo, sem uma ideia de futuro para o futebol português e muito menos desde que decidiu mamar na teta da Selecção Nacional e funcionar exclusivamente em termos do encaixe que tal proporcionou.
Conseguiu entregar a um trafulha de Sintra a Casa das Selecções que há 8 anos não passou do lançamento da primeira pedra.
Deixou o Euro-2004 fora do Jamor onde nem sequer qualquer selecção estrangeira lá treinou, nem a portuguesa.
Agora vira-se contra a UEFA por alegadamente desconsiderar o futebol português que meteu duas equipas na final da Liga Europa, mas uma UEFA que o escorraçou como um cão e à qual só acedeu, ao Comité Executivo, por vender a sua candidatura de 1999, precisamente em Dublin, num Congresso da UEFA, ao alemão Egidius Braun e a quem a este mais interessava manter no poleiro, com o favor de ajudar Portugal a receber o Euro que enterrou milhões em estádios municipais vazios e ruinosos, de Aveiro a Faro, e iludiu o zé tuga com a miragem do título europeu numa prova iniciada e terminada com dupla derrota com esse mítico futebol grego.
Uma lástima até ao final do seu errante mandato de 12 ou 15 anos, já se perdeu a conta, de um bardamerdas tão desprezível como o estádio onde voltou a descobrir-se não ter categoria e condições de segurança para receber um só jogo por ano.
O desperdício do País também se vê por aqui, pela FPF e por Madaíl.
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