Continuemos a desmistificar as teorias, a desmontar as queixinhas que encobrem outros favorecimentos quando não mesmo prejuízos e a denunciar os que assobiam para o lado... isto enquanto há tanta gente a falar atrasado, a não perceber o que se passa, a não seguir os lances, a não ver as coisas serem feitas por outro lado nos intervalos em que só conseguem criticar o FC Porto como se tudo o resto não existisse a desvirtuar a competição. Adiante.
Temos que o visado directo por Jorge Jesus no Benfica-Porto, o auxiliar Ricardo Santos avança sozinho contra o agressor, exigindo uma intervenção do órgão disciplinar que tinha motivos para actuar de livro, como dizem os espanhóis, contra o energúmeno que se julga impune insulte treinadores ou agredida a soco adversários.
Não sabemos quando Ricardo Santos verá reparado, se repararem, o seu bom nome, pelo menos na sua perspectiva. Mas não será mau se esperar dois meses pela decisão disciplinar. Foi o tempo que a comissão de Análise da arbitragem tuga levou para considerar ter sido penálti uma rasteira de Mexer a Hulk no Olhanense-FC Porto. O árbitro foi João Capela, que na 1ª parte negou outro penálti aos portistas (mão na bola) e não expulsou Maurício pela falta de último defesa que deu o penálti falhado por Hulk.
Parece que o árbitro-auxiliar só é incómodo quando calha. Por isso, os pontos perdidos pelo FC Porto são deslizes, como a derrota em Barcelos graças aos ventos do Sado e às graças do Imbecílio herdeiro do Valente de outros tempos, e os perdidos pelo Benfica são facilitismos que o FC Porto aproveita. Vejam por aí se não há uma corja de pasquineiros a chafurdarem na diarreia mental que os alimenta diariamente. Não há monte de esterco que se diferencie, é uma linha de montagem de mediocridades saloias em que, no só cretinismo vigente da Imprensa serôdia manipulada por interesses de sobrevivência e vergada à falta de espinha como qualquer invertebrado, vegetam permanentemente como serventuários do Poder, diria Pedroto há 30 anos como se fosse hoje.
Já devem ter adivinhado, o "Era penálti" que o árbitro não marcou aconteceu na 2ª parte em Olhão e o ataque do FC Porto era acompanhado, pois, por Ricardo Santos. Teria sido difícil ao árbitro ver, com os jogadores de costas, para quem se lembra da jogada, mas a visão lateral do lance na área cabia na responsabilidade do auxiliar que nada viu.
Já perceberam, ou é preciso a alguns fazer um desenho? Enquanto uns fazem tudo por outro lado, os exigentes adeptos portistas ignoram o que se faz mesmo pelo outro lado... e pedem vitórias. Quando a vigarice instalada, mudando apenas as moscas da Liga para a FPF, só tem uma intenção e um resultado em mente.
Os grunhos dos pasquins, como se sabe, passam por isto como cães em vinha vindimada. Alguns nem reparam que viram o que viram no campo menos o que devia ter sido visto e que fez isto:
fruto do pisa-pisa que nem amarelo viu (já tinha um) e só se justificava o vermelho, que nem o auxiliar Venâncio Ver para Crer Tomé vislumbrou diante do próprio focinho.
Saldo: os vermelhos ficaram mas foi com os três pontos, o esquizofrénico brasileiro a perguntar-se se em Portugal não se marcam penáltis por conhecer já a impunidade benfiquista nesta terra salazarenta até à medula e o Luisinho pacense ficou com a Betadine...
Ah e isto para A Bola é: "Luisinho não se treinou hoje devido a fortes traumatismos na perna esquerda". Deve ter ido às gatas, o moço que Calisto sugere para a selecção portuguesa mas li por aí que ele seria brasileiro...
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