Na pasquinagem lusa é o temor reverencial - e silêncio sepulcral, como se tivesse passado aqui o tsunami do Japão e se respeitasse um absoluto "não me comprometas", tal qual se faz à Geração Sócrates pelos apaniguados do regime - que se sabe pelos clubes da capital.
Em Espanha, somados tantos e tantos benefícios de escândalo ao Real Madrid, após mais um jogo com dois lances claríssimos não assinalados contra a equipa da capital, permitindo-lhe não só evitar derrota mas até levar à vitória, os pasquins já passam a bola aos leitores.
Isto vem no Ás, no online desde ontem ao meio-dia, depois de mais um roubo descarado a favorecer o Real Madrid. Mas a Marca não lhe ficou atrás: também uma votação online e resultado similar contrário ao verificado no campo.
É que não é apenas um "queijo" e uma votação no canto de fundo de página online. Desses, há um mês, A Bola teve uma votação sobre a influência da arbitragem do bruto do Caixão em Barcelos, no Gil Vicente-FC Porto, e dava 67% de votantes pelo "não influenciou" o resultado...
Em Espanha já fazem notícia disto. O meu espanto, cá como lá, é como ainda perdem tempo a votar, alguns a telefonar e a pagar 60 cêntimos+IVA nas tv's do regime. E, no fim de contas, os árbitros vão continuar a roubar. Impunemente. Cá como lá. Esta época não é atípica, é atroz.
Zé Luis, o que incomoda não é quem vota, é quem põe à votação! Forçosamente a querer fundamentar o que não tem fundamento. Que interessa aos factos se as pessoas os aceitam ? Mas já interessa a quem fabrica factos que as pessoas aceitem essa fabricação...
ResponderEliminarNós portugueses como tal, com algumas e honrosas excepções, não sabemos pensar. Não nos ensinam isso na escola. Ensinam-nos a decorar e a matraquear. então, se nos dizem que naquela imagem o Hulk e o Sapunaru estão a dar um pontapé nas gajas do benfas, mesmo sem vermos, se nos der jeito, dizemos que sim: só um ceguinho não vê!!
Infelizmente somos uns lindos ratinhos atrás do primeiro flautista que nos aparece.
Também não direi que os árbitros roubam. Eles inventam verdades.
É uma maneira simpática e realista de ver as coisas. A imagem do flautista, num reino de fantasia, pode ser substituída pela cenoura à frente do burro em tempos de crise e mesmo fome.
ResponderEliminarPorém, já os romanos faziam render o pão e circo, não é verdade?
Agora, a quem cabe a responsabilidade maior de discorrer sobre a realidade, contar os factos e não moldá-los a jeito de algum interesse ou facção?