Interrompemos a nossa programação para dar conta de que o cão acordou de longa sesta e, molengão, espreguiçou-se junto ao Torto Canal. A noitada de domingo deve ter sido brava e a 2ª feira foi o sono dos justos, longo e pesado. Mais de 48 horas depois de roubo de que não se deu conta, apesar de ter sido à mão armada e em plena luz do dia no centro de uma cidade que aconselha a cautelas por conta da vibração das gentes locais sempre acaloradas e com o rei na barriga, e a menos de 24 horas de um jogo completamente diferente, como é diferente ganhar 4-0 à Académica e perder 5-0 no Porto, golear no campeonato e ser gozado na Champions, eis que o dragão-mor balbuciou qualquer coisa mas não quis qualificar.
Tarde, ridículo, a más horas porque já nem destaque leva nos pasquins. É isto o movimento pausado e de longo bocejo da gente que conduz o Ferrari portista sem idade para mais de um Fiat 600 de outros tempos.
Uma vergonha, com cão e sem cão.
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