29 setembro 2014

Pinto da Costa decrépito (mas ainda acima do FC Porto) antecipou o dilúvio e as exéquias

Mais uma vez ridículo, mais uma vez defraudando, conformado, os adeptos portistas, mais uma vez patético, mais uma vez cadáver adiado. Como o chéché Mário Chulares, Pinto da Costa julga que tem algo de importante para dizer: a diferença é que parece divertir-se enquanto o portismo agonia em rebelião que custa silenciar. O velho Maro(s)cas anuncia o fim do mundo e preconiza a radicalização até com armas. Hoje em dia, como há tempos disse do professor sindicalista Mário Nogueira, precisamos de alguém capaz de pegar em armas. O que pode unir os dois dinossauros? Como diria o Bom Gigante, têm pombinhos para cuidar e a prole não se safou por si mesma...
Uma suposta entrevista, tudo gente de bem, de Pinto da Costa ao Torto Canal teve a expressão de um sussurro no deserto, em que nem camelos estavam. Na Imprensa generalizada online não vi referências especiais, no sábado à noite (desconheço a que horas foi o "entretien"). O Jogo fez capa com uma "boutade", meramente uma piada entre uma conversa de entreter, da treta. Se os roubos ao FC Porto começaram mais cedo esta época, o FC Porto continua a reagir atrasado. E sem chama. Pinto da Costa, decrépito, conseguiu chamar mais a atenção para o seu problema financeiro pessoal, para o qual estou a marimbar-me, sobre umas aplicações bolsistas. Entretanto, o radical de esquerda Pinto da Costa, como aqui já chamei uma vez a atenção sobre a "nacionalização dos bancos" que preconizou no JN, preferiu dar uma bicada no Governo, no PM e no PR por causa de ter sido "vigarizado" no BES: sofisma para o qual estou-me a cagar. Como bom comuna ou trólei da escardalhada doida e anacrónica, queria gozar os prazeres da Bolsa mas advoga que para casos do BES haja nacionalização - viva o PREC 40 anos depois do PREC. Um nojo! - mas para se perceber, ontem, a relevância da revelação e interesse pessoal, a TVI passou no seu telejornal da hora de almoço apenas essa parte da entrevista de Pinto da Costa, o golpe bolsista que saiu furado. Paciência.

O que diz tudo da irrelevância e desprezo que Pinto da Costa merece da generalidade da Imprensa. O JN, por exemplo, cujo ex-director passou para director da área de Mé(r)dia do FC Porto, no sábado à noite tinha apenas um link, no Desporto online a abrir com a vitória do Benfica sem alusão a erros de calabotagem, sobre uma bondade de Pinto da Costa sobre os "Fundos" que a FIFA quer proibir - e que eu acho muito bem ou que lhes imponha regras severas.
 
Os pacóvios portistas voltaram a esperar "um murro na mesa" e Pinto da Costa foi para amena conversa de tupperware com o anfitrião adequado: quase de pijama cavaqueando com o mordomo antes de fechar a luz. Dormir atribulado por verrinas e achaques contra arbitragens, Ligas e conluios que já não envolvem o "Sapo" mas diz-se que existem?... Nã, umas piadas sonsas sobre arbitragens das últimas jornadas e pouco mais. En passant, o ridículo do alegado penálti de Alvalade, mas não quem são os novos Luís Ferreira e Vasco Santos e quem foi, desde sempre, outro alentejano de gema como o Jacinto Paixão, no caso o Paulo Vigarista. Mas isto de falar de árbitros é uma condicionante, dirão uns grunhos do carvalho, enquanto a ideia de promoção de Bruno Caixão a internacional tem de ficar no baú mais fundo das gravações da internet... E o fecho do Pífio Dourado, nada, nada, nada? Triste abécula!
 
Aliás, quando escrevi isto depois de "pescar" aleatoriamente o que era respigado da "entrevista" na generalidade dos meios comunicacionais, nenhum blog portista tinha sequer pegado,  às 15h de ontem, nalguma deixa do presidente. Bem, verdade seja dita que alguém pegou num assunto, li pelas 16h e depois de ter escrito isto. Mas eu gosto pouco de quem dá uma no cravo e outra na ferradura. Mas, além do tema do accionista popular Pinto da Costa que pode ter desaires em Bolsa, as chamadas de atenção principais foram mesmo as do futuro do FC Porto. Sem o FC Porto estar precavido contra isso. De resto, a carneirada do costume foi tão soft, mais tarde, quanto o presidente, mesmo sendo sodomizados por não terem "o murro na mesa" que imploravam...
 
Das esparsas linhas de ideias veiculadas em links soltos, registei, de novo, que Pinto da Costa enxovalhou outro treinador do FC Porto: Vítor Pereira. Como fez antes com André Villas-Boas. Então, diz o graçolas do presidente em quem não se deve confiar, o VP é que pediu para sair por achar que os adeptos não gostavam dele? Logo a escolha interna do presidente que chegou a bicampeão pelo seu mérito e com plantéis inferiores não mereceu protecção presidentcial por causa de uns grunhos de adeptos portistas ou afins que não era suposto influenciarem o presidente?

Ou VP saiu, de modo brusco, porque a SAD é uma merda a defender o património desportivo alcançado e a defender os seus profissionais de futebol e os seus adeptos e sócios?
 
O pacóvio, e alcoviteiro, Pinto da Costa, meramente um cadáver adiado, mas já putrefacto, anuncia, ainda, o dilúvio depois dele?
 
Chico-esperto, como sempre foi, prepara já a dupla AG dos próximos dias. Aquela em que do lado da SAD se arremata a aquisição de metade do capital da sociedade que gere o Dragão, mas da AG do clube nada é suposto falar-se sobre esse aspecto, quando o estádio pertence ao clube?...
 
E os adeptos podem estar descansados que nenhum russo, ou ruço?, tomará o clube enquanto ele for vivo? Pois, ele é o dono disto tudo, apascenta o rebanho e os carneiros dizem méééé. Quando ele morrer será o dilúvio, certamente, e qualquer chinoca de Singapura virá pela mão de um encartado agente para comprar o FC Porto a patacos. Preparar a sucessão, está quieto, não sejas morcão... Nem filho nem delfim.
 
Pinto da Costa traiu, definitivamente, o FC Porto e quer o FC Porto enterrado com ele. Já não há dúvidas que o FC Porto morrerá com Pinto da Costa. O que virá depois, dilúvio ou até seca para extinção em massa do Dragão, ninguém sabe, nem ele. Os adeptos, que se amanhem! Mas deve temer-se o pior, porque o futuro não está salvaguardado, pelo menos até ele ir de vela...
 
Dilúvio de erros de arbitragem? Bem, não contem comigo para o "penálti de Alvalade". Como disse logo, não há penálti porque eu não gostaria que inventassem um penálti destes contra o FC Porto. E já defendi muitas vezes situações algo similares, contra o FC Porto (Alex Sandro, uma vez em Braga), em que não considerei penálti.
 
Antes há uma seca permanente de ideias, um rarear de momentos de exaltação clubística, uma extinção de motivações para não falar das memórias que restam de ironias mais convincentes e asserções mais contundentes.

A lição que ficou de Alvalade é que "Lopetegui é um chorão", Jesus dixit que nunca reclamou de arbitragens - e isto visto de fora. Lá dentro, do pouco que vi, em replay, das conferências de Imprensa, notei que Marco Silva recusa-se comentar a arbitragem, passando a bola ao presidente que dita as regras. Em tempos era Pinto da Costa, e antes dele Pedroto, quem ditava as regras. Agora, como já escrevi há dias e em tempos defendi com Vítor Pereira, Pinto da Costa deita-se com as regras, passa as 2ªs feiras a ronronar e às vezes semanas inteiras sem chocalhar as vacas prontas a investir mas desistindo por falta de comparência do presidente.
 
A irrelevância que Pinto da Costa mereceu, inclusive de portistas, diz bem do estado cadavérico do faraó que ficou a contemplar as pirâmides erguidas mas tratou de inaugurar o Museu para as velharias e rodear-se de acólitos que lhe levem oferendas ao túmulo no centro de uma galáxia de pechisbeques. 
 
A Mé(r)dia do FC Porto produz isto. O que vale é que poucos lhe ligam. Os portistas tiveram vergonha de pegar no assunto nas 24 horas seguintes. Exaustos de serem gamados, exangues de não serem defendidos, vão-se desligando, à espera já do dilúvio ou meramente de uma seca que os torre a todos como aos dinossauros.
 
Mas este cenário apocalíptico era previsto, pelo menos aqui. E a "boa nova" que uns parolos crentes, à maneira católica mas pouco praticante, esperavam foi mais uma punhalada no coração.

2 comentários:

  1. Como Portista de Bancada há cerca de 40 anos, fico sossegado por saber que quando chegar o dilúvio um NOÉ portista nos encaminhará para a Arca, acompanhados de todos ao animais, excepto, Leões e águias.

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  2. Partilho essa preocupação, mas não vejo que Noé aparecerá. Nem ninguém se preocupa com isso. Esse é o problema a enfrentar face à decadência visível da "estrutura".
    Se me sugere a mim, estou fora. Há muito deixei de dar para o peditório. Mas não deixo de ver as coisas como elas são. Há 40 anos também era sócio, coisas que me desagradaram afastaram-me e se ainda fosse hoje, ao que vejo, já tinha deixado de o ser. Não admitiria o desrespeito que se vê hoje em dia pelo sócio. E nem é nada comigo, mas toca-me bastante.
    Porém, cada qual fale de si. É uma pena que poucos se manifestem.
    Abraço

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