Os 20 minutos iniciais do FC Porto indicavam por que equipa não entusiasma quanto a convicção de vir a ser campeã. Já a 1a parte com o Setúbal foi muito fraca quando se esperava a reacção enérgica pós-Benfica e foi o que vi, desistindo a meio. Gostei mais das reservas em Vila do Conde e foi um enfado rever Brahimi sôfrego com a bola e Casemiro falhar passes e dar esperanças os empertigados gilistas. Bastaram 10' para mudar a feição do jogo animado por um tiraço entre uma súbita enxurrada de ocasiões e a expulsão de um caceteiro Jander. Mas isto não se torna bonito se a equipa não jogar a 100 à hora. Esta era a equipa que descansara a meio da semana mas foi preciso passar por apuros para se enervar e dar conta de si.
Para piorar vemos Diogo Viana jogar 100 vezes mais do que Tello, logo trocado por Quaresma no reatamento, e recuperamos muitas das oportunidades perdidas em talentos desperdiçados pela incompetência da gestão desportiva enquanto os títulos soavam e havia enquadramento para crescerem. Resta-nos o futebol burilado de Oliver Torres e um calcanhar inventado por Indi.
A equipa apertou sem forçar e podia ter marcado dez golos mas conseguiu sofrer um depois de Brahimi se despedir e sempre o ritmo baixo não favorecer as entradas de Quintero e Adrian López.
Outro golo virtuoso de Oliver só confirma que há toque de bola mas sem killer instinct que faz uma equipa campeã. Jackson a solo ainda logrou marcar e foi tão difícil que pareceu fácil.
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