Confirmado: equipa que jogue duro, marque forte e faça pelo menos um remate perigoso à baliza corre sério risco de derrotar o FC Porto.
Mais um jogo sem ponta por onde lhe pegar na Madeira. Outra confirmação: nova derrota na ilha e ainda há que visitar a Choupana.
Mais uma confirmação: juntar Oliver Torres e Quintero não dá resultado. Já de si mental e fisicamente fraco, sem evoluir, cabisbaixo, pesado, tolhido e perdido, não se sabe que jogo joga o colombiano.
E ainda a confirmação de Lopetegui não manter um onze, deu-lhe para meter Quintero e tirar Tello e o colombiano nunca se fez à área, a zona onde devia estar, na meia lua, era estranha ao menino e Herrera não podia talvez pelo esforço de Braga... Acabaram a sair os dois num meio-campo improdutivo porque os laterais voltaram a fazer um jogo miserável como na época passada. Nem um passe de jeito, todos os lançamentos longos a variar flanco apanharam sempre um lateral contrário posicionado e nenhuma bola ganha. Quaresma ajudou à missa sem fazer um cruzamento de jeito, todos por baixo.
Que o campeonato estava perdido já se sabia com as arbitragens a favor do Benfica e o adeus deste à Europa. Que iniciemos a 2ª volta com os erros de principiante, e nenhum assédio sério e remates de jeito à baliza, já é patológico. O orgulho que alguns falaram a meio da semana perdeu-se entre incapacidade de fazer um passe de jeito, uma rotura vertical incisiva e realmente ameaçadora e um desatino individual que afectou todos sem excepção: do lance timidamente abordado por Maicon a permitir um golo sem oposição verdadeira ao esbanjar de ocasiões de golo caídas do céu e enjeitadas por anjinhos que não fazem mais uma equipa competitiva.
O problema é se novo fracasso desportivo, face ao tipo de contratados a prazo desta época, obriga a fazer nova equipa inteira para o ano.
Mas é sempre também mais uma tentativa, patética, de Pinto da Costa sacudir a água do capote e prometer mais um ano de conquistas nos próximos 30, perdão 28. E a contar tanto para o fim do reinado para o início do fim de tudo.
O Benfica limita-se a não perturbar um adversário que se farta de fazer asneiras. É das artes da guerra, mas esse espírito e sabedoria já não habita no Dragão.
Acertadíssimo. A questão dos emprestados e outros jogadores a prazo, que aborda no post, é de enorme relevância. Tello não estará, nem Casemiro (graças a Deus), assim como Danilo, Oliver, Jackson e possivelmente Brahimi. E perante falhanço tão crasso na presente época, dificilmente se manterá Lopetegui. Veremos se Pinto da Costa vem com o habitual voto de confiança, propondo uma extensão no contrato durante a semana que vem... Mas tal, a acontecer, será tapar o sol com uma peneira, num pífio adiar do que é óbvio para quem tenha olhos e dois dedos de testa. Veremos o que acontece na Champions e como sacudimos a pressão do Sporting, agora a apenas 1 ponto.
ResponderEliminarPenso que o Tello tem empréstimo de dois anos, mas nem neste tem a cabeça cá, claramente não tem. O voto de confiança de PdC no treinador (com 3 anos de contrato) não me preocupa. Preocupa-me o voto de confiança no presidente daqueles que já têm barbas de pressionar a sua recondução.
ResponderEliminarIsso teria de acabar um dia, mas só pela lei da morte nos libertaremos.
Entretanto, não há alternativas à comitiva do Barbas do Porto.
E isto fez definhar o clube.
Nada de novo.
Caro Zé Luís, concordo consigo, quando vai apontando as fragilidades nos últimos anos, de PC e seus pares. Dito isto, creio que é fácil perceber que com este plantel havia expectativa e obrigação de fazer muito mais. O treinador teve tudo o que anteriores não tiveram e esbanjou. O caso de Quintero é o exemplo berrante disso. Nunca com PF o o actual jogou onde devia jogar. Mas é um detalhe no mar de asneiras de um treinador que não tem unhas para esta guitarra. E mais uma vez, não foi por falta de aviso...
ResponderEliminarSaudações Portistas!
Um fraco rei faz fraca a forte gente. E o regime está debilitado de morte. Natural. Os pacóvios acham bem prolongar a agonia, na esperança de descobrir-se a pólvora.
EliminarOs chineses descobriram a pólvora, mas nunca tiveram armas para potenciar o potencial explosivo dessa descoberta.
E, p.f., não me façam falar mais desse idiota que é o Preocupações Fonseca. Só de ver a cara dele, ou ouvi-lo, dá-me vómitos como se fosse Sócrates.
EliminarDetesto incompetentes e não aturo burros.
Já reparou na ilusão em que a direcção tem o portismo enredado? Se escutar e ler a opinião da carneirada, ficará talvez surpreendido em saber que se julga piamente ser este um ano de transição, que isto é o início de um projecto, quando mais de metade do 11 titular será vendido/devolvido à procedência, findas as presentes hostilidades. Os objectivos dessa estratégia de comunicação interna são claros e em parte bem sucedidos:
ResponderEliminar- Instigar um clima adverso à crítica entre os adeptos;
- Permitir um crédito ilimitado de paciência relativamente a Lopetegui.
Sem eu deixar de concordar com a necessidade de ter a paciência no contexto actual, de saber desde o início do risco desta aposta em equipa inexperiente e treinador desconhecido, porque achava e acho que é mesmo assim, isso não pode inibir-me de fazer críticas ao andamento das coisas.
ResponderEliminarCreio ser bem diferente esta atitude. Já reparei nessa ilusão que é a dos que julgam PdC não só manter as mesmas qualidades de antanho - e já nem discuto se tem o mesmo interesse, que NÃO TEM! - mas poder manter-se indefinidamente no cargo, O QUE É PERNICIOSO.
Pensam ter o D. Sebastião sem ele ter desaparecido, cuidando de desconhecer como a chama se apaga.
Tudo isto é fruto da forma de se gerir o clube, vem de há muito e com a qual nunca concordei, desde há muitos anos. Mas como não sou sócio - já fui, deixei de ser por não gostar do que via e se fosse deixava de ser quase todos os anos por não concordar com tanta, tanta coisa - não posso portar-me como se pudesse deitar tudo abaixo e erguer de novo ou colocar-me como alternativa.
Vou desfiando as contas do meu rosário e vendo o FC Porto definhar bovinamente pela falta de massa crítica notada na ausência de alternativas. Penso que nem depois de morrer PdC alguém se atreverá a desafiar o establishment - e se calhar, pela via hereditária ou simplesmente de nepotismo, é o que PdC deseja.
Isso é como a ilusão de Jesualdo e VP não valerem um chavo e, no final, PdC ceder, porque está a ceder em tudo há muito tempo, à voz da populaça. Os ditadores, no seu estertor, também "escutam" o povo aqui e ali. As opções é que vão sendo cada vez pior. O mal está entranhado e esses iludidos baterão com a cabeça no muro, ´já vão batendo. Mas nem os conheço e estou a marimbar-me para pacóvios e idiotas que não vêm para lá do nariz pequenino que impede, mesmo assim, de enxergarem alguma coisa.