01 maio 2013

Arrasados, os outros?


Mourinho vai sair pela porta pequena, mesmo que volte a ganhar a Taça do Rei será pelo mesmo método, de 2011, com que venceu o Barça duas vezes, com ajudas da arbitragem do regime em Espanha.

Mourinho não vai ficar na história, dizia Xavi, mesmo que leve de Espanha o campeonato oferecido pelos árbitros na época passada.

O mito Mourinho morreu, anunciei-o há muito. Só faltava despedir-se, mesmo, da Europa a queixar-se de uma mão que o árbitro não assinalou, a Europa e os árbitros da UEFA que lhe permitiram eliminar o M. United e até o Galatasaray.

Mourinho é um triste e o mesmo traste em que se transformou depois de tanta bajulação bacoca. Por cá, agora, aumenta o ressentimento contra Espanha porque alegadamente o terá tratado mal e ele diz que ali odeiam-no.

Lembro que há uns tempos odiavam-no em Lisboa. Agora a capital da porcalhota quer fazer crer que em Espanha odeiam Mourinho e, afinal, têm inveja aos portugueses.

A parolice das tv's tugas, com o epicentro actual na TVI nos jogos da Champions, ou na SportTV quando transmite a Liga espanhola a babarem-se por Mourinho, atingiu o auge mas o treinador Special One voltou a não ganhar nada de jeito. Apesar das ajudas da arbitragem que lhe permitiram ganhar ao Barcelona no campeonato e na Taça com penáltis escandalosos negados aos catalães. Já a Supertaça do início de época foi oferecida por Valdés, naquele jogo de pés que permitiu a di Maria fazer o 2-3 depois de o 1-4 ter estado iminente na jogada anterior.

Já escrevi que Cristiano Ronaldo é mais fundamental e revelou-se mais influente nas campanhas do Real Madrid. Não foi Mourinho, foi CR7 - mais as ajudas de árbitros rondas a fio na época passada - quem levou o Madrid ao título, marcou golos decisivos ao Barça no campeonato e na Taça. Mourinho espalhou miséria intelectual e comportamental em Espanha e não vai deixar saudades.

Ao contrário do que pretende fazer crer, em Inglaterra não o amam, sabem das confusões que cria, a vantagem é ter a Imprensa nacional que, como em muitos países (não na Alemanha, por exemplo), tem os jornais na capital. Londres é um fortim para Mourinho desafiar Ferguson em Manchester.

Vai ficar, sim, para a história, as bojardas do ronceiro Roncero do As, como indicado acima. 

Escrevo isto enquanto o Barça perder com o Bayern e a final da Champions será justamente entre alemãs em Wembley. Piqué, uma anedota nos últimos jogos e já tinha sido assim no final da época passada (os rumores de picardias e desencontros com Guardiola...), fez um autogolo depois de exibição patética em Munique. Puyol acabou, Piqué é um falso, para mim, e o Barça precisa de novos centrais para ter futuro.

Sou incondicional do Barça, para mim foi a melhor equipa que alguma vez apresentou futebol tão majestoso e por tanto tempo, ganhando mais do que qualquer outra na História. Mas sinto que a magia do Barça acabou e mesmo que Messi seja o Melhor do Mundo isso não basta - como não basta CR7 como 2º Melhor do Mundo a não ser tirar da mediania o Real Madrid que nem Mourinho, o traste e triste Mourinho, salvou, ainda que igualmente rodeado de basbaques tugas que, ao contrário do tempo no Porto, rejeitam qualquer crítica e alinham no seu choradinho.

Com o ronceiro Roncero do As perde, ainda, a soberba espanhola. Não tarda e a supremacia da Roja, que eu também aplaudo e considero a melhor selecção de sempre da História, vai também ao ar.

Com a saída de Mourinho ficam os ronceiros tugas, tacanhos e parolos, a balbuciar merdas sem nexo nas tv's da pasmaceira e da mesmice nacional serôdia, tal qual no antigamente com as figuras do regime.

O Barça tinha sido arrasado em Munique e o Madrid foi-o no dia seguinte em Dortmund.

Só faltava o Madrid morrer gordinho, a um golito da remontada, e Mourinho, helàs, queixar-se dos árbitros que tanto ajudaram a sua trajectória madrilena de insucessos.

Mourinho a falar dos árbitros? Só mesmo o Benfica e o ressuscitado arcanjo Gabriel, o do cagalhão na tola. Desse conto falar amanhã.

Agora a Champions volta à Alemanha, onde devia ter ficado em Munique há um ano.