Houve apenas uma mexida face ao onze na Champions e pode ter servido para os fanáticos da crítica lembrarem que não se deve mexer no onze que vence: Marcano, bem, no lugar de Maicon, mal nos últimos jogos. Porém, com 3-0 ao intervalo em Arouca, eu perguntava-me quando é que o técnico começava a dar minutos aos menos utilizados? Ainda demorou 15 minutos a meter Quaresma por Tello e este teve tempo para uma preciosa assistência para Jackson fazer o seu segundo e o 4-0. Ou seja, tarde e a más horas, JL iniciava a rotação. Ainda entraram Aboubakar por Jackson, fazendo o 5-0, e Adrian Lopez também foi a jogo, precisamente todas as unidades ofensivas da múltipla capacidade de usar o potencial do plantel à disposição.
Curiosamente, a rotação parecia não fazer parte das conversas da treta nos relatos da tv e da rádio, que fui ouvindo aqui e ali. Entraram pela curiosa questão da eficácia, como se o FC Porto tivesse concretizado as cinco ocasiões de golo criadas. Primeiro, foram mesmo criadas e não oferecidas ou por azar do adversário; segundo, podiam ter sido 9 ou 10 golos, num jogo bem conseguido em que os médios fizeram jogo entre linhas com Quintero endiabrado a abrir jogo e o marcador. Brahimi e Tello tanto jogavam na largura como pelo meio e o jogo pareceu fácil como o 5-0 indica. E de tal forma que pareceu que o Arouca não constituiu obstáculo e que o FC Porto não obteve uma goleada, palavrão fora de moda de tal forma nunca usada pelas abencerragens da SportTV.
Calhou talvez o FC Porto fazer a sua segunda grande goleada da época por o adversário vestir de amarelo, como o BATE que levou 6-0 na Champions. Mas a equipa vai entrosando processos, a defesa deu menos baldas (Maicon pode ter aprendido alguma coisa no banco), Casemiro deu menos lenha e jogou mais a bola até marcar de cabeça, enfim foi um jogo sem sobressaltos mas acima de tudo bem conseguido.
E os que não viram que foi pela ineficácia, defensiva e ofensiva, frente ao Sporting que a eliminação da Taça aconteceu como um bambúrrio, agora tinham de puxar a sardinha para essa brasa de forma a não se encontrar mérito no "folgado" e "tranquilo" (SportTV dixit) conseguido.
Até meteu dó ouvir o tom enfadado dos comentadores à goleada, que tristes que estavam, que tristes que são...
ResponderEliminarOs critérios com que os comentadores (e não só) avaliam o FC Porto são muito próprios e bem diferentes dos usados na avaliação dos outros. Mais do mesmo.
ResponderEliminarSe me for permitido, gostaria de sugerir que aumentasse o tamanho das letras e/ou talvez "escurecer" um pouco a cor das mesmas. Por vezes torna-se difícil a leitura.