14 fevereiro 2013

Justiça I

 
Um jogo de castigo a Cardozo não é nada, atendendo ao contexto da comixão xixiplinar e sua correlação com as vigarices históricas que branquearam sempre a violência e imoralidade que marcam a história do Benfica no Desporto nacional, em particular no futebol.
Espanta-me, confesso, mas não tanto. Se na sociedade continua a suspender-se prisão efectiva para pedófilos, porque haveria de chatear-me com o Cardozo? Logo ele que nunca fez mal a ninguém...
 
O tuga estúpido não percebe como a Troika é benvinda para disciplinar as Finanças públicas para nosso próprio bem. E no tocante a justiça dita desportiva, vejam lá se houve tangas com as instâncias internacionais no Pífio Dourado ou no castigo ao Peitaça Luisão?
 
O de Matic só vem atrasado e, de facto, o sérvio já foi poupado por muito pior.
 
 
 
 
 
 
 
Recuso-me a associar a benevolência disciplinar, histórica, para com o Benfica com a situação de ilibar o FC Porto de derrota na taça da treta. Há coisas que são de ofício, como o mapa de castigos de cada jornada. Há outras que dão de Direito e de regulamento, seja lá o que isto for e o que representar o direito por linhas tortas com que juízes continuam a conspurcar-se no futebol, a si próprios e ao futebol mesmo.
 
É como diz Vítor Pereira: assim, juntinhos, tem mais interesse, é mais competitivo e o campeonato torna-se muito bué de baril. Se achamos graça a isto, porquê desvalorizar o circo?