06 fevereiro 2013

Os votos vermelhos do Benfica

Mas além de demonstrar a Ana papoila Drago que o BPI que ele dirige cria postos de trabalho e ela, nem o BE, não, Fernando Ulrich saiu-se com uma boa que mais desarmou a deputada bloquista que só se indigna com o politicamente incorrecto quando convém, como é norma na esquerdalha pornográfica de merda à portuguesa que julga ser tesa.

Ulrich disse que ela, deputada, preocupa-se com o seu salário de 60 mil euros mensais mas "não com o treinador do Benfica que ganha quatro ou cinco vezes mais do que eu mas não pode falar disso porque lhe tira votos".
 
Criou-se mais uma pantominice, neste carrossel de comissões em que os deputados querem mostrar trabalho sem respeito depois das poucas-vergonhas nas bancadas para lamentares, por causa das declarações, respeitosas e respeitáveis, de Ulrich sobre os sem-abrigo em Portugal aguentarem o seu quotidiano. Em tempos foi a Jonet sobre comer bifes e saber poupar. Noutras alturas mais indignados choram baba e ranho que é uma miséria saber que Portugal tem só 20% de pobres. Os pobres de espírito são aos montes.
 
Mas o somatório das desfeitas de Ulrich aos empertigados esquerdófilos de ocasião não é possível alcançar por não haver relatos totais e fidedignos do que sucedeu hoje na AR. Apanhei umas bocas apenas num telejornal, entre as quais a que cito mas, como se vê, dificilmente aparecerá na Imprensa.
 
Porventura os parolos julgarão ser o arrufo de um sportinguista em relação ao Benfica mas a alusão aos votos vermelhos é uma realidade. Xuxialismo, pedantismo, chulice institucional é em Lisboa e com os vermelhos. O Portugal pobre e miseravelmente ignaro vive disto, a Esquerda da treta vive disto, o Soares dos pobrezinhos e todos a chular o povo que dizem defener e nos trouxe onde estamos agora. Se não fosse a Troika era bonito vermo-nos gregos enquanto uma jovem socialista espanhola se pergunta num convénio com ex-ministros e madames como é andar em Cascais de carros de luxo e hotéis de 5 estrelas. Ah, mas o Seguro já apanhou a pobre Segolène depois de desquitada do Hollande que ele tanto defendia e até iaa correr ao Eliseu sorver as últimas dos novos amanhãs que cantam.