Era impensável tanto o Porto, como até aqui o Sporting, estar em 1º lugar nesta altura e, igualmente, bem mais improvável do que os pasquins acertarem e aceitaram a ordem na classificação no interregno do Natal. O Benfica, do "mais caro plantel de sempre" e o "11º treinador mais bem pago do mundo", só precisa de ter "o melhor jogador do mundo", que bem merece mesmo sem ter ganho algum título. Comparem o Benfica com o Real Madrid e Ronaldo com Matic (eleito o melhor jogador da Liga, é certo que pelos adeptos, convém não esquecer e para quem os 26 golos em 30 jornadas do estreante Jackson foram coisa de somenos), enquanto o Bayern açambarcou todos os títulos em 2013 e Ribéry foi quase sempre o melhor jogador na Bundesliga, na Champions, na Supertaça europeia e, agora, no Mundial de clubes. Da Taça da Alemanha é melhor nem falar, comparando com Ronaldo que conseguiu perder a final em casa...
adenda (16h) porque também ainda não tinha visto as capas dos pasquins, como não vira as imagens de Alvalade: já imaginava que algum pasquim traria os três reis do Natal na liderança do campeonato mas esperava que pelo menos um deles comprovasse a acusação - a certa altura titulavam de ROUBO, com maiúsculas e sem aspas - do presidente do Sporting de que o golo de Slimani teria sido mal invalidado. Cobardemente, nenhum diz nem que foi bem ou que foi mal invalidado. Fica o peito feito do bruto do carvalho, a quem também não se aponta o gesto feio de mostrar o dedo indicador aos árbitros. Mesmo assim, até a posteriori, é sempre possível que um ou outro grunho nos surpreenda. Eu não vi nada, mas parece que o Manuel Mota beneficiou o FC Porto no Restelo, mas devo ser eu que vejo mal; já os lances de bola na mão dos defesas podem passar impunes se forem defesas adversários do FC Porto, mas se foram adversários do Benfica parece ser normal marcar penáltis como o 2-0 do Bonfim, enquanto no Dragão se reclamaram três e eu vi que não tinham razão de ser, mas devo ser eu que vejo mal e em tantos tipos que como cogumelos são plantados nos pasquins a visão é tão apurada como a do presidente do Sporting, quando lhe convém...
adenda (16h) porque também ainda não tinha visto as capas dos pasquins, como não vira as imagens de Alvalade: já imaginava que algum pasquim traria os três reis do Natal na liderança do campeonato mas esperava que pelo menos um deles comprovasse a acusação - a certa altura titulavam de ROUBO, com maiúsculas e sem aspas - do presidente do Sporting de que o golo de Slimani teria sido mal invalidado. Cobardemente, nenhum diz nem que foi bem ou que foi mal invalidado. Fica o peito feito do bruto do carvalho, a quem também não se aponta o gesto feio de mostrar o dedo indicador aos árbitros. Mesmo assim, até a posteriori, é sempre possível que um ou outro grunho nos surpreenda. Eu não vi nada, mas parece que o Manuel Mota beneficiou o FC Porto no Restelo, mas devo ser eu que vejo mal; já os lances de bola na mão dos defesas podem passar impunes se forem defesas adversários do FC Porto, mas se foram adversários do Benfica parece ser normal marcar penáltis como o 2-0 do Bonfim, enquanto no Dragão se reclamaram três e eu vi que não tinham razão de ser, mas devo ser eu que vejo mal e em tantos tipos que como cogumelos são plantados nos pasquins a visão é tão apurada como a do presidente do Sporting, quando lhe convém...
Há coisas estranhas no irracional mundo da bola.
Na semana passada tínhamos o presidente do Sporting a "ver" um fora-de-jogo de "pentelhos" de Jackson, seguramente menos fora-de-jogo do que qualquer dos lances de golo com Montero interveniente em vários golos do Sporting, mas o bruto do carvalho endereçava despautérios à malta dos pasquins que "exageravam" nas apreciações aos lances ilegais que favoreciam o Sporting.
De repente, uma mão nas costas de um defesa deixou de ser vista à lupa de Alvalade mas o suficiente para o mago presidente digno vencedor do Stromp da casa clamar que os rivais ganharam dois pontos, endereçando felicitações aos homólogos. E só hoje soube do resultado e vi as imagens do golo bem invalidado ao Sporting.
Igualmente dependente do peso que se põe nos pratos da balança para o balanço que os destemidos aceitam fazer, com mau futebol generalizado, o Porto de Preocupações Fonseca parece ter deitado para debaixo do tapete todo o lixo que tais Produções Fictícias proporcionaram até aqui, incluindo aproveitar para a Europa jogadores que só se mostraram num jogo e deixar de fora outros que ele seguramente avaliou mal e agora chama à colação; e passando por queimar todo o meio-campo, à vez e em conjunto, num desatino de más opções, umas evidentes e históricas e outras de bradar aos céus simplesmente, até desenterrar do armário um dos esqueletos que lá deixou.
Ah, parece que Carlos Eduardo é uma aposta presidencial, como se as outras não fossem e esta, que dá brado e "pode salvar um treinador" - o que não acredito e a quadra só nos lembra alguém que é suposto ter "salvo a Humanidade" num sacrifício humano incomum e não por capricho como PF fez -, é que conta.
Temos sempre tempo e exemplos para nos lembrarmos do culto de personalidade norte-coreana da Imprensa cá do regime.
O Porto é o 1º classificado contra muitas evidências e outras tantas incongruências, Preocupações Fonseca não tem salvo coisíssima nenhuma mas tem tanto direito como Leonardo Jardim de reclamar o mérito da posição porque está lá.
O Sporting é 2º classificado (porque perdeu com o Porto e tem melhor diferença de golos face ao Benfica, com quem empatou) e pouco mais a dizer.
O Benfica, momentaneamente em 3º lugar por ter menor diferença de golos em relação ao Sporting com quem empatou e não lhe dá vantagem tê-lo feito em Alvalade, está obrigado a ganhar o campeonato, lembrou o presidente. O que, pegando no balanço que vem de Maio, nem quer dizer que a obrigação seja uma pressão sobre o Jorge Jejum, pois o balanço anterior, seja como for, não pesou sobre o treinador das derrotas.
Imaginem que Ribéry não ganhava qualquer título, nem colectivo nem individual...
Imaginem que Ribéry não ganhava qualquer título, nem colectivo nem individual...
O balanço é este. Não há outro.
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