11 dezembro 2013

Cegamente, não é?

Vá lá que o 3º lugar estava assegurado, como sentenciei desde o malfadado primeiro jogo em Viena, o da vitória única que tanto contentou o Produções Fictícias... da mesma forma como estará satisfeito por ter igualado o (corrigido) 2º pior registo de sempre do FC Porto na Champions - desgraçadamente sem aproveitar sequer a derrota do Zenit nos austríacos que para todos os efeitos acabaram em grande...
 
Enquanto tivemos, corrigido (Schalke manteve o desconhecido Jens Keller), o Galatasaray que mudou de treinador e apurou-se sobre a meta para a fase seguinte, os portistas assistiram a mais do mesmo:
- os dois trincos que nada garantem, nem defensiva nem ofensivamente, desta vez Defour e Fernando;
- o sistema inamovível nem na 2ª parte quando saiu Josué, de uma ala, para entrar Licá, na outra;
- as substituições clássicas do perdedor inexplicavelmente firmado no lugar pelo visto não-ejectável;
- a velha troca também a tirar Lucho e a meter Ghilas, de novo sem resultado e com mais desorientação da equipa que também não sabe jogar assim e nunca disso tirou proveito;;
- a última opção já batida, de tirar um trinco (Defour) para meter outro (Herrera) que, mal entrou, fintou quatro gajos sem sair do sítio, andou lateralmente e estupidamente perdeu a bola.
 
Enfim, não imagino o que mais ver nem na transição, barata e sem glória, para a Liga Europa onde, agora, temos a concorrência de um candidato ao triunfo final no seu estádio (Juventus, em Turim).
 
Janeiro ainda vem longe e nem é a pensar na Liga Europa para onde transitam Juve e Nápoles, Basileia e Ajax, ao menos sem alemães caídos da Champions.
 
Penso no campeonato a perder se não se mudar nada e não é Quaresma que o fará, apenas uma mudança de fundo, estrutural e conceptual, ou caminhamos alegre, alarve e cegamente para o abismo.

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