Andam para aí a atirar com coisas em abstracto sobre o futebol portista como se não fossem reais as causas de tal dèbacle. Bem concretas. Aliás, já patentes nas épocas anteriores, onde "com menos se fez mais", apesar dos "enxertos remediados" de Janeiro, sendo que, de novo, mas sem surpresa, qualquer dos rivais apresenta mais soluções e mostra ter alternativas, em especial no ataque.
À boa maneira chuchialista, muitos portistas ou acusam o mensageiro ou renegam a mensagem, poupando os "criativos" que "fazem e desfazem" épocas, treinadores e jogadores.
À boa maneira, de resto, a que os tugas se habituaram, com a inspiração ideológica que basicamente ficou do 25/4, viram-se para o Governo, o Papa e o Credo: alguém que ajude que não sabemos! Os erros repetem-se, o dinheiro esbanja-se e, apesar de uma atenção maior ao mercado interno (que é só para consumo interno e deve ser devidamente escorado em realismo competitivo que outros nomes terão de garantir), a organização do plantel torna-se deficiente e está à vista. Quando não se tem o gestor adequado e falta experiência de nível alto, o desastre é iminente.
Fica o desenho animado, simpático e vistoso, com humor e sem recurso à violência apesar das aparências, que o Bugs Bunny servia às criancinhas no tempo do fassismo. Ele, what's up, doc, que era um herói, martirizava de ridículo os rivais, teve de sujeitar-se a trabalhos infindos e arriscados para instruir, educar e ensinar a fazer. E, assim, ensinar os "patos" (Duffy Duck) deste mundo imundo.
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