Foi mais uma placa pelos ares com os camelos contentes

Ainda o jogo não começara e já mais placas andavam pelo ar até aterrarem no relvado da Luz.

Isto um dia depois de o presidente da Liga ter garantido, após vistoria interesseira da empresa responsável pelo telhado do estádio e do clube dono do mesmo, que estavam já na 2ª feira reunidas todas as condições para o jogo se realizar.

 

Entretanto, a desmentir que houvessem mais placas a voar a escassas horas do jogo, soube-se que, sim, havia placas a voar e até caíram no relvado, mas eram as que estavam soltas para serem, precisamente, colocadas. Ora nem mais. O que estava garantido na véspera ainda voava ao Deus dará no dia do jogo. Mais: quando se pensava que o arcanjo Gabriel dera às de vila diogo, para uma agência de comunicação, eis que é o mesmo, sempre omnipresente, a anunciar que a notícia de um jornal online (Negócios) era falsa, quer dizer as placas voavam mas era "baixinho", quer dizer, iam ser colocadas onde era suposto já estarem pelas garantias da véspera do camelo presidente da Liga das bostas de sempre.

 

Não há dúvida que se apanha mais depressa um mentiroso que um coxo, mas há camelos também na Imprensa que de certas latitudes engolem quaisquer elefantes.

 

O camelo da Liga viu cair-lhe a placa da dentição. De tanto mentir, um dia tem pimenta na língua.

 

O camelo de Alvalade não argumentou como era possível a placa da Luz voar e a de Alvalade não, ali do outro lado da 2ª Circular, a uns 2 minutos e 45 segundos de viagem numa estrada condicionada pelo trânsito, não pelo vento.

 

Mas há gente no Sporting, perita em Comunicação, que dá uma no cravo e outra na ferradura. Luís Paulo Rodrigues podia ser o arcanjo Gabriel do Sporting, dando o dito por não dito. Há cavalgaduras para tudo, mesmo em experts de comunicação - há aí aos montes, doutores e engenheiros. Reparem como se analisa uma suposta estratégia do presidente do Sporting, em que nenhuma das alíneas faz sentido a não ser num totó.

 

Porque as placas, mal colocadas, caem aos mais pataratas.

 

O dérbi entre "desportivo" e "recreativo" só exaltou o ridículo que são dois clubes ultrapassados pelo tempo que, diria Vítor Gaspar, fazem parte das forças de bloqueio e dos arranjinhos corporativos dos tempos de Salazar..

De resto, tive a minha dose de Benfica a ver Matic e David Luiz receberem amarelos pelas faltas do costume e o Mourinho, cagado, a defender com tudo um golo, mais um, caído do céu antes do intervalo. Fossem os do WBA melhores tecnicamente e a vitória dos da casa era garantida, face à calculadora de Mourinho de tanto defender e especular enquanto elas não entram - e lá teve de ser David Luiz a falhar uma marcação para o empate 1-1. O Chelsea é aquela máquina de jogar futebol com 6 a defender e 4 a atacar, só que desta vez não deu, à parte a cacetada dos ex-encornados.