01 fevereiro 2014

Os «ata(s)cados» das promoções

Não, não foi a dupla Mangala-Fernando, antes uma dupla, essa sim, improvável... mas até acredito que não foram, não por serem "apenas" alegados 56ME, ou resistência heróica aos cantos das sereias do mercado que uns bonzos já elogiaram ("não vendemos ao desbarato"), mas porque não lhes foi permitido ficarem até final da época. A crueldade é que, se no caso de Mangala o City tem problemas centrais e percebe-se, já quanto a Fernando não era para destronar Fernandinho, muito bom, de resto num duplo pivot que Fernando estranhou do Preocupações Fonseca e que o ex-Shakhtar faz bem com Yaya Touré, mas Fernando era, suprema ironia, para despachar o porteiro de discoteca Javi Garcia que alguém confundiu vagamente por um jogador de bola e por cá era muito considerado além de notado pelas patadas e cotoveladas a esmo.
 
Quer dizer que, agora, as coisas são tão más que se vendem aos pares. Aliás, ainda bem que o Porto não repetiu a saga «Falcao-R. Micael» que foi um deboche. E não "acardito" que o Benfica se limite a imitar o Porto, vendendo um Rodrigo (45ME) como um Falcao e dando de brinde um André Gomes que não vale um corno e não joga na equipa A ("diziam" valer 15ME...), como o Porto despachou por atacado Rúben Micael (alegadamente por 5ME). Não, o Benfica está mesmo de calças na mão, o comprador é que ajudou a montar uns suspensórios, já que parece o cinto não ter mais furos para se apertar a coisa...
 
Parece uma perversão mas os tempos mostram-nos diariamente uma série delas que nem os "não fazem puto" da RTP; segundo o ex-cervejeiro da Ponte, representam melhor..
 
A perversão é que, de facto, os "fundos" (investimento) ou os "mundos" (empresários) destroem mesmo o futebol, desvirtuam a competição, vandalizam o negócio lícito: se isto não é a escravatura moderna, em tempos glosada, não sei o que será, para além de a visão orwelliana da sociedade "capturada" pelos interesses e limitada por lideranças corruptas e escolhidas a dedo para resumir os cidadãos-operários a meras figuras decorativas numa existência assaz frugal.
E os pacóvios que não entendem a razão de a UEFA querer reduzir esta actividade paralela que penaliza os clubes e distribui cartas por baralhos mafiosos não vêem o âmago só por pensarem que, assim, a UEFA não deixa os pequenos clubes, como os tugas, safarem-se e levarem a sua vidinha, como sabemos da vida real, como se fossem ricos, da elite, quando recorrem, o tempore, o mores, ao crédito e, pior, talvez lavagem de dinheiro.
 
Ata(s)cado parece ser o treinador do Estoril, a perder a paciência com as arbitragens, decerto porque um homem não é de ferro e Marco Silva foi notado a insultar o banco do FC Porto indiferente, o estorilista, ao favorecimento do árbitro Rui Silva no infame jogo da Amoreira. É curioso que Evandro foi expulso agora, mas com o FC Porto não chegou a ser, apesar das muitas faltas cometidas e, ironia, agora não defronta o FC Porto para a Taça...
 
Sobre isto, nem vale a pena falar, a tasca da Liga está ata(s)cada sempre, sem rei nem roque, manipulada desde Lisboa, entregue à bicharada de advogados, como Pinto da Costa bem caracterizou. Siga a palhaçada, sem conseguirem descobrir a pólvora... só folclore.

Ah, já esquecia esta página online associada à chegada de mais um craque pó Zbordem:
é a forma como A Bola mostra a chegada de um craque a Alvalade...
 

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