É evidente que, atento como sou daquilo que ouço, há dias tomei nota que um telejornal inrtercalar da querida RTP de serviço público nos lembrava que a manif dos do costume ia ser mesmo sobre a ponte. Eu não sei, depois de tantos espaventos, que mais será preciso para esta gente se destacar, fazer notar e atrair microfones venerandos e já célebres aberturas de Telejornal. Mais do que a Se(m)lecção, é sempre a FP o motivo de barulho, exaltação e contra-informação dos nossos dias de descontentamento. Temos o Paulo Bento no futebol e uma espécie dele, não ata nem desata, no Governo. Nem fode, nem sai de cima. E FP é isto: nada de reforma do Estado e o Poio Maduro que calhou em sorte a rasar Relvas só veio aumentar a taxa da RTP. PQP!
Mas se já nem questiono o papelzinho de jornalistas e afins - sendo que a SIC comemora não sei quantos anos e, como sou atento a tudo o que vejo também, ainda lembro que a Alberta Marques Fernandes - entre suspiros, engasganços e ares determinados de quem faz um frete na repetida informação matinal que retira horas noturnas no "Snob" e tertúlias várias no Bairro Alto, era apenas uma "menina de continuidade" (assim se chamavam, hoje deve ser um pomposo nome digno de uma senhora adulta) que teve honras de "abrir" a emissão da SIC, há não sei quantos anos, portanto a primeira cara conhecida, ainda que não jornalista, numa tv privada em Portugal.
Passados todos estes anos, não há dúvida que estamos todos na mesma. O Carvalho da Silva tornou-se doutor não obstante já "antes do título" ter sido uma voz respeitada. O Arménio, que nada tem a ver com Gulbenkian, um dia será doutor também. Para já, entre apelos ao "derrube do Governo" por via de uma declarada "ilegitimidade face aos resultados das autárquicas", como disse o ex-qualquer coisa de maquinaria ou corticeiro, o Arménio ansioso de chegar à ponte,, ensaiaria o Grande Salto em Frente. Não foi assim que começou tanta gente com um mínimo de atenção me(r)diática?
Seguida à tal abertura do telejornal na RTP que como bom serviço público esperneia para não haver avaliação interna,, tivemos horas de uma insana cobertura me(r)diática. Há mais de uma semana que a treta se arrastava, enquanto a especialidade de agit-prop lá segue o caminho da servidão grandiloquência de que a História e a Realidade trataram de enterrar no século passado...
Foi pena ter desaparecido a tradição do cacilheiro... mas sempre se faz uma festa debaixo da ponte.. Ontem, entre um inóquo 3-0 ao Luxemburgo e mais um OE sem a reforma do Estado que o vigarista do PP se escusou, o Arménio rendeu-se. Pelo visto, até a Arménia faz, agora, melhor: empatou em Itália e se a Dinamarca nem chegou ao play-off foi por ter perdido em casa com os arménios. Livra!
Foi pena ter desaparecido a tradição do cacilheiro... mas sempre se faz uma festa debaixo da ponte.. Ontem, entre um inóquo 3-0 ao Luxemburgo e mais um OE sem a reforma do Estado que o vigarista do PP se escusou, o Arménio rendeu-se. Pelo visto, até a Arménia faz, agora, melhor: empatou em Itália e se a Dinamarca nem chegou ao play-off foi por ter perdido em casa com os arménios. Livra!
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