18 outubro 2013

Record do azar

E prontos, no dia em que, há 38 anos, sob intenso nevoeiro (eu estava lá e não vi nada, o golo foi na baliza "norte" e eu estava na bancada "sul"), houve um golo ilegítimo num Porto-Sporting (2-3), fazendo o Record mais uma campanha para dar ânimo ao Sporting, já que é o que está a dar mesmo sendo 2º classificado, lá sucede um golo entrado por fora e na Alemanha.
 
Apanhei o vídeo após a transmissão do Roma-Nápoles esta noite, mas já está no youtube. Sem nevoeiro, sem risco algum de visibilidade, vendo-se bem que a bola foi para fora roçando a rede lateral da baliza para entrar num buraco ao fundo dela, na cabeçada de Kiessling num canto e em que o marcador até deita as mãos à cabeça por ter perdido um golo, eis que o árbitro internacional Félix Brych valida o golo.
 
Ou seja, no melhor pano cai a nódoa. Na Bundesliga, normalmente o campeonato mais "limpo" do mundo!, também acontece disto. Aliás, Brych depois ofereceu um penálti ao Hoffenheim numa falta fora da área, parecia o Rui Silva de Vila Real... E os da casa até falharam, num lance caricato, o penálti em que por duas vezes, por jogadores do Leverkusen, a bola foi ao poste da sua baliza...
 
Mas, bem, o Record continua na sua senda de contar estórias da treta e por causa do clássico que fervilha nas redacções pasquineiras, decerto evocará o que sucedeu com o famoso Leão de Santarém que o Sporting levou na sua comitiva à China, depois de ter apitado a finalíssima da Taça Sporting-Porto ganha pelos leões (2-1). Até por ter sido mais recentemente, em 1978. Quem era o árbitro depois apelidado de Chinês e que não causou pruridos na Imprensa da época mesmo seguindo na comitiva leonina com a fatiota oficial do Sporting?
 
Ou querem ver que os Costas dos Castelos se esquecem?...

nota actualizada (o árbitro era Mário Luís) - sobre o golo que não entrou, os pagantes online do Record não devem conhecer a verdadeira história. Mas se o Record perguntar ao seu "comentador" António Oliveira, então capitão portista que incentivou o apanha-bolas a meter a bola na baliza sorrateiramente, ele saberá contar tudo e (o jornal) merecerá não só a assinatura online como o caché que lhe pagam como colunista. Eu até já ouvi os dois protagonistas, à minha frente, contarem o caso: o apanha-bolas era um benfiquista ferrenho, doente e bêbado já agora, enquanto adulto, e tornou-se assalariado, 19 anos depois daquele jogo, do então "patrão de Imprensa" que abominava o Record e não se queixava da omnipresença da Olivedesportos. As voltas que a bola dá. Mas isso é para quem sabe e pode, não para quem quer.

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