Em catadupa, o anúncio de reforços no FC Porto abriu mais um capítulo esta manhã, com a contratação assegurada de Marc Janko. Escolheram um meco de área, faltava decidir entre o austríaco e o holandês Luuk de Jong. Talvez o FC Porto estivesse à espera de Co Adriaanse deixar o Twente para ir pescar a Enschede.
Janko é grande, quase dois metros, mas não é grande coisa. O campeonato holandês esteve parado e a SAD portista também, só agora foi ao mercado de reparação encontrar uma peça alternativa, no segundo mercado. Vamos ter chuveirinho num tempo em que a falta de chuva ameaça a agricultura e irritava o nortenho que não passa sem ela. Mas já temos um gigante para contrariar Onyewu, ainda que tenhamos passado em Alvalade sem sobressaltos ou enjoos de altura.
Depois da inacção do Verão, onde foi a cigarra, a SAD meteu-se em formiguinha no pico do Inverno. Fez bem, Janko, repito, não é grande coisa, não vale sequer uma perna de Lucho que não vem fazer a diferença ao meio-campo que se estava carente de arrumação num overbooking gritante e pouco funcional, agora vai fazer um lifting para esconder as rugas de decrepitude. Mas Janko vale o dobro de Kléber. Kléber, a maior fraude depois de Rentería, vale zero. É só fazer as contas.
Isto chama-se desespero. Patético. Penúria. Nem é controlar os danos, com notícias, e contraditórias, que os adeptos esperam há muito. Controlar os danos faz a Imprensa do regime, escamoteando os roubos do fim-de-semana. Ah, mas o Porto Canal, tão importante, vai dar informação disto tudo.
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