Enquanto via o Manchester City arrasar o Liverpool (3-0, mas desisti ao 2-0 em meia hora), fui espreitando os pedaços de bola que saltitavam por aí.
Posso começar pelo fim, ver pela primeira vez um tal Buonanotte de que ouvira falar ao longe e que terá merecido, de forma distante e nunca comprometida, o interesse de um dos grandes cá da terrinha.
Mais franzino que um franguito depenado, metade de um Javier Pastore que de si mesmo é apenas 2/3 de Lucho Gonzalez, o tal Buonanotte deve ser, para arrelia do compatriota Messi que "messi" todos no bolsillo, o último abencerragem brinca-na-areia à face da terra e para desgosto do futebol. Já nem me lembrava que jogava no Málaga, até por ter lido no início da época que, por "não calçar" nos andaluzes da Ciudad Jardín, andava de candeias às avessas com o técnico chileno Pellegrini e pensava ir embora para jogar alguma coisa onde lho permitissem.
Bem, pelo menos sabia de antemão ter ouvido falar de Buonanotte, algo diferente de nunca ter sabido de um tal Jackson Martinez, ou Teofilo Gutierrez, ou Jackson Gutierrez, ou Teofilo Martinez. São daquelas pepitas, tipo Walter mais recondo que uma bola, que dizem brilhar mas não se vêem no escuro.
Pellegrini meteu o Buonanotte, tal como um venezuelano Rondon que não é aquele que jogou no P. Ferreira e que meteria este Rondon também num bolsillo. O Málaga de 0-2 passou a 3-2 em 10 minutos, sem ver mais a "porta" de Casillas e arriscando-se a levar outros três até ao final.
Vi o Real Madrid mas perdi o encanto do 0-2 da 1ª parte. Sintonizara antes o V. Guimarães-Benfica, onde um espanhol marrou contra um vitoriano preto, creio que o mesmo espanhol que há um ano e picos deu um coice a um mestiço vitoriano também. Neste caso, o imbecil Elmano nem expulsou a cavalgadura espanhola nem marcou penálti pelo coice em Valdomiro. Ontem, o imbecil Paixão, ainda com o sentido da quadra natalícia e a reverência cristã que o acompanha em cada jogo das equipas lisbonenses,, não expulsou o touro espanhol, deu só um amarelo. Talvez por racismo, já que julgou pouco o efeito da marrada do castelhano num preto da África Central, não sei se do Mali se do Níger.
Não há nada como ver jogos do Benfica e do Real Madrid, mesmo que aos poucos e a par. Não pelas equipas em si, mas pelos árbitros e a reverência destes, na Ibéria franco-salazarenta de sempre, para com os ícones do regime. Embora as tristes figurinhas de Mourinho, um outro árbitro do péssimo gosto de ser português, não deixem de constituir um espectáculo à parte. Visto pelos "espetadores", segundo a ortodoxia gráfica vigente por aí, que se convencem de que contra "fatos" não há argumentos.
Então, boa-noite!
Já foi xavimula agora é xaviboi.
ResponderEliminarExcelente poste.
PORTO PORTO PORTO
É sempre com prazer que leio os post de Zé Luís, nas hoje quero enaltecer o epíteto com que "Maria Da Fonte" baptiza o médio do Clube da Dona Victória: "Xaviboi". Conhecendo a folha do espanhol desde que chegou a Portugal, não tenho qualquer dúvida que, em vez de entrar num relvado, estaria bem melhor no redondel de uma praça de touros!
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