Mourinho vai perguntar: Por qué?, Pepe não foi expulso desta vez?
ACT.: afinal, o palhaço do dia é Casillas a culpar o árbitro a quem impediu de mostrar o 2º cartão a Diarra antes do intervalo...
Fernando Teixeira é nome de um árbitro espanhol, um que ditou as duas últimas derrotas do Barça na Liga Espanhola: em San Sebastian, na época passada e que fez terminar o recorde de 28 jogos imbatível dos catalães; e há dois meses em Getafe. Em ambas anulou golos limpos aos catalães. Esta noite, no Camp Nou, acabou a expulsar mal Sergio Ramos, que não agrediu Busquets mas viu um segundo amarelo. Talvez Mourinho tenha ganho o pretexto para virar o bico ao prego e falar de arbitragens outra vez.
Fernando Teixeira é nome de um árbitro espanhol, um que ditou as duas últimas derrotas do Barça na Liga Espanhola: em San Sebastian, na época passada e que fez terminar o recorde de 28 jogos imbatível dos catalães; e há dois meses em Getafe. Em ambas anulou golos limpos aos catalães. Esta noite, no Camp Nou, acabou a expulsar mal Sergio Ramos, que não agrediu Busquets mas viu um segundo amarelo. Talvez Mourinho tenha ganho o pretexto para virar o bico ao prego e falar de arbitragens outra vez.
Mas este árbitro espanhol de nome português não expulsou Diarra com 2º amarelo justificadíssimo sobre Messi, na falta que deu o 2-0 ao Barça. Um minuto antes, por falta semelhante, deu amarelo a Messi justo por falta sobre Pepe. Mas deixou Pepe em campo por agressão nítida a Fàbregas, com o braço na cara como já fez noutros embates com o Barcelona. Estava 2-0 (Pedro e Dani Alves) e o Madrid devia jogar com 9, mas o árbitro deixou os madrilenos jogarem como se nada fosse.
Diarra é que já não estava em campo. Mourinho revolucionou a equipa: Granero no meio por Diarra, Benzema e Callejon na frente, em vez de Kaká e Higuain que quase marcava um golo do outro mundo a abrir o jogo (bola no poste, remate a 30m). Em três minutos o Madrid empatou (CR7 e Benzema), com deslizes defensivos de perdas de bola a apanhar a equipa catalãe em contra-pé. Em menos tempo do que o Barça marcara dois antes do intervalo, o Madrid ficou a um golo de se apurar. Mas porque o árbitro permitiu que continuassem 11 em campo.
Isto é o Real Madrid mal sofre um golo do Barça
Provou-se, uma vez mais, como após a semifinal da Champions da época passada, que o Madrid tem mais futebol do que a estratégia de contenção montada por Mourinho no Bernabéu. Hoje, como em Abril passado, o Madrid jogou valente, forçou a vitória e quase a obteve, embora com a permissividade do árbitro. Nenhum árbitro de nível europeu perdoaria as expulsôes de Diarra e Pepe, antes e depois do intervalo. Lamentavelmente, tinha de ser um tipo com nome tuga.
O problema do Madrid não é o medo ao Barça. O Madrid não tem, nenhuma equipa tem futebol para o Barça. Mas pode jogar de igual para igual, que só torna os jogos mais espectaculares, arrebatadores, como esta noite. Como na 2ª mão da semifinal em Camp Nou, quer na Champions 2011, quer na Supertaça em Agosto. Curiosamente, deu dois empates: 1-1, 3-2 (nos últimos segundos a evitar o prolongamento na Supertaça) e 2-2 esta noite, caindo de pé na Taça do Rei. Se o Madrid jogasse em casa da mesma forma, talvez pudesse bater o Barça.
Mas basta o Barça marcar um golo para o Madrid desbaratar, desatar à cacetada e perder o controlo emocional que lhe pesa mais do que o jogo catalão. A questão é saber se, após três experiências mal geridas por conta própria, Mourinho fará o Madrid jogar como o seu padrão competitivo exige. De certeza que adeptos e Imprensa não sairão a criticar, mas a aplaudir.
Porém, se voltar a falar do árbitro, que poupou a expulsão a dois jogadores e expulsou mal Sérgio Ramos, Mourinho perderá de novo a razão. Porque não a tem, não se dominando na retórica insolente. Não tem razão, agora, para perguntar: Por qué?, como fez dirigindo-se a Stark (lance Pepe-Dani Alves) e à UEFA. Porque não se sabe porque Pepe, o animal, desta vez a central, não foi expulso mais uma vez. Ironicamente, acabou por ver um amarelo no final, tal como Coentrão...
No As online, o seu director, Alfredo Relaño, que sempre aqui trago viu o jogo como eu, embora poupando a Pepe e percebendo que, fora o extremismo para com Ramos, o árbitro não quis criar confusão.
adenda: outro jogo espectacular e 2-2, o Liverpool afastou o Man. City e vai disputar a Carling Cup (Taça da Liga) com o Cardiff em Wembley.
No As online, o seu director, Alfredo Relaño, que sempre aqui trago viu o jogo como eu, embora poupando a Pepe e percebendo que, fora o extremismo para com Ramos, o árbitro não quis criar confusão.
adenda: outro jogo espectacular e 2-2, o Liverpool afastou o Man. City e vai disputar a Carling Cup (Taça da Liga) com o Cardiff em Wembley.
Ze' Luis,
ResponderEliminarEu nao chamaria palhaco ao Casillas...
No fundo fez algo muito similar ao que o pantera negra fez, assumindo "nao ter jogado" pelo Beira-Mar, repara:
"Sacó la amarilla a Lass y yo fui a quitarle gente que protestaba. Y me amonesta porque dice que he salido del área."
No fundo ele admite que o arbitro ia expulsar o Lass, mas depois "arrependeu-se" e deu um amarelo inconsequente ao GR...
Mas, aparentemente, o coro dos defensores merengues nao ve o jogo de outra forma que nao um roubo...
Pelo que tenho lido, ainda bem que consegui apanhar um streaming estrangeiro, sem comentadores tendenciosos.
Mas é claro que Lass ia ser expulso, era o que faltava. ste árbitro pura e simplesmente devia ser afastado do sector. Ele viciou o jogo dolosamente e coagido pelo capitão do Real Madrid. Isto é a História do futebol espanhol, tal como em Portugal.
ResponderEliminarEu também vejo streaming e nem me importo se falam em árabe, como o primeiro que apanhei, ou inglês, como o que segui na maior parte do jogo e o homem não tinha dúvidas que Lass devia ter visto o 2º cartão e que Pepe devia ter sido expulso.
Sobre o exemplo do Eusébio, já entrou uma história alusiva.
Não tem nada a ver, apesar de parecer similar e contemporânea dos tempos idos de Eusébio.