Mas é um bom começo reconhecer o fracasso: "O FC Porto cometeu erros, toda a gente os comete"; pena foi não ter sabido evitá-lo quando estava à vista de todos: dizer que o "Luís Castro é uma aposta minha" não pode apagar que Paulo Fonseca também foi e o próximo também será, o presidente já tem ideias nisso. A questão é corrigir os erros do processo em curso: o mercado de Janeiro, salvo Quaresma e mesmo assim com as naturais dúvidas sobre a sua condição física, voltou a ser fraco e a equipa nesta altura tem um plantel curto para as frentes que restam e para as quais não parece poder aguentar com um nível competitivo ideal, portanto pelo terceiro ano consecutivo o "mercado de reparação" mereceu a incompetência do costume.
E é sempre um álibi para recomeçar a fazer asneiras. Elas repetem-se ciclicamente, parece que um longo ciclo de vitórias tem de acabar em nada, foi após o Penta em 1999 e após o Tetra em 2009, foi após o 2011 de todas as conquistas e agora após o Tri; e os pategos aplaudem porque, nos intervalos, às vezes sabe-se lá como, lá ganha alguma coisa de jeito com os maiores orçamentos do futebol português, mas, à maneira socialista, sem evitar cair no abismo. Nem quero imaginar o Benfica a somar estes ciclos de triunfos e a reforçar-se para os ampliar, incluindo manter um treinador por cinco anos como o FC Porto nunca teve porque a SAD julga-se acima da componente técnica do futebol e são experts em avaliar jogadores muitos deles, confessadamente, descobertos depois de avaliados pelo Benfica.
E é sempre um álibi para recomeçar a fazer asneiras. Elas repetem-se ciclicamente, parece que um longo ciclo de vitórias tem de acabar em nada, foi após o Penta em 1999 e após o Tetra em 2009, foi após o 2011 de todas as conquistas e agora após o Tri; e os pategos aplaudem porque, nos intervalos, às vezes sabe-se lá como, lá ganha alguma coisa de jeito com os maiores orçamentos do futebol português, mas, à maneira socialista, sem evitar cair no abismo. Nem quero imaginar o Benfica a somar estes ciclos de triunfos e a reforçar-se para os ampliar, incluindo manter um treinador por cinco anos como o FC Porto nunca teve porque a SAD julga-se acima da componente técnica do futebol e são experts em avaliar jogadores muitos deles, confessadamente, descobertos depois de avaliados pelo Benfica.
A questão é que hoje já é difícil enganar todos todo o tempo e tanto conta para o Benfica - cujo título deste ano lhe custará, financeiramente, muito caro, tal a aposta feita - como para o FC Porto.
Não fosse Paulo Fonseca ter teimado em sair e ainda teríamos Pinto da Costa, mesmo com o 3º lugar, com vontade de renovar-lhe o contrato (dixit em Janeiro). Realmente, a preparar 30 anos de vitórias com os fracassos que se sabem noutros projectos e "ideias" como o Torto Canal e a somar às 31 decisões dos seus mandatos, dizer que esta época será um desastre à falta de título nacional, assumido, e não apostando na Liga Europa por causa da Juventus, o que é de bom senso mas não se deve dizer em público, o novo ciclo tem que se lhe diga e o augúrio para o futuro é de alto "labirinto", como diz o outro...
Concordarei consigo apenas se o NGP não renovar com Luis Castro. Não precisamos de novo treinador. No Porto, um Portista.
ResponderEliminarEste sabe (re)habibilitar jogadores "novos": Herrera, Carlos Eduardo (está tocado, veremos em Setembro), Reyes, Ghilas.
E um Tozé, um Gonçalo Paciência, um Mikel não envergonham ninguém.
E vender bem o Mangala, o Jackson e o Polvo(?) dará um encaixe. A jogarmos assim, podemos apurar-nos para a Champions mesmo na pré-eliminatória. Algumas vezes lá fomos, algumas vezes o fizemos, sem envergonhar ninguém.
Saudações Portistas.
Concordo consigo integralmente. E a alusão a um treinador que reabilite jogadores é importante e vem de encontro ao que já escrevi sobre o tema e era mais uma das incapacidades de PF. Tal como o saber falar com os jogadores. Não temo a pré-eliminatória, normalmente apanham-se equipas campeãs de países mais fracos mas os sorteios às vezes são aziagos.
ResponderEliminarO que eu quero enfatizar é uma monumental série de erros acumulada nesta época, mais alguns que vêm de trás e que só os títulos de VP encobriram. Falei imenso de todos estes tópicos, da impreparação da equipa e da falta de treinador (e como se manifestava no campo), ao longo da época. Nunca tive de abordar tanto estes temas e nunca estes temas passaram tanto ao lado noutros fóruns.
Por isso recebi inúmeras críticas que eram versadas em insultos. Obviamente, lixo com eles. Não adiantam à discussão e negam o direito à expressão.
O Jorge Vassalo percebeu o que quis dizer e não partiu pela crítica negativa. Já é um avanço e que registo, face à mediocridade e inutilidade de comentários que sou obrigado a eliminar.
Cumprimentos