Como disse, nem sabia quais os suplentes em Nápoles. Mas vi, de novo, a inexistência de Carlos Eduardo. Não sei o que se passa para mais esta teimosia, limito-me a ver os jogos. Depois de Licá, também com Josué mas com menos ênfase, parece que Carlos Eduardo é outro fétiche que não dá resultado.
Não imagino o que Quintero faz ou não nos treinos. Se é no banco ou na bancada que vai aprender. E se o que ele, e nós, vê(mos) no campo ajuda à progressão do colombiano. Custou uns 10ME e devia significar alguma coisa, mas o FC Porto habituou-se a comprar jogadores, caros, para tê-los como depósito bancário, só que os juros são exíguos e a rentabilidade diminuta, o desastre desportivo é evidente e teima-se numa filosofia que tem destruído algo do espírito da equipa.
Eu não sei, mas nesta altura penso ser Quintero o jogador mais desaproveitado entre os reforços, aquele com menos oportunidades. E os reforços custaram uns 40ME, ou mais. Vimos, afinal, um pouco de Reyes. Mas vemos que tudo é uma manta de retalhos.
Fixei, por isso, uma expressão de Luís Castro na véspera do jogo em Nápoles: "o futuro é acertar com o presente", mais ou menos isto, cabendo resolver uma série de "problemas" (sic) que a desastrada SAD deixou empilhar até ser um fardo desportiva e competitivamente insuportável, além da componente financeira de novo esbanjada em mais uma época de orçamento estratosférico para a realidade tuga.
Há gente muito jovem e é uma das causas para o descalabro desta época, a começar pelo imberbe treinador que alguém "inventou".
Mas arrepia-me, como antes Licá, ver Carlos Eduardo sem intensidade, virado com um sopro por qualquer adversário, inexistente junto a Jackson a quem é suposto dar apoio mais próximo.
Lá teve Luís Castro de refazer o ataque, retirando Carlos Eduardo, lançando Josué para estabilizar e tornar combativo o meio-campo, depois trocando Varela por Ghilas para o ataque mostrar efectividade, duas substituições que melhoraram o meio-campo e o ataque, com isso mudando o cariz do jogo.
Carlos Eduardo pode ter valor, mas não o tem, de momento, para ser titular. E o problema do FC Porto, com vários jogadores e a última "invenção" foi Abdoulaye, foi apostar em titulares que não poderiam sê-lo. Pelo caminho, perderam-se Maicon e Defour, por exemplo, mas pior foi a estabilidade competitiva perdida e a descaracterização da equipa e o seu futebol intenso e dominador.
Não imagino o que faz Carlos Eduardo que Quintero não possa fazer. Bem não é, de certeza, e a tónica devia ser esta, mas a realidade demonstra-nos, esta época, que se faz praticamente tudo mal.
Isto é que não percebo, e não é decerto o jogador de roleta russa a teimar até acertar com a bala no tambor à custa da sua própria sobrevivência.
Não houve alternativas aos laterais e vimos a "invenção" de Ricardo a lateral-esquerdo correr mal, quando Ricardo tem tentado aproveitar uma nesga a lateral-direito onde Danilo continua o flop de 20ME.
São muitos milhões a pairar e nenhuns resultados a encaixar.
O Jogo de ontem, por exemplo, demonstrava as dificuldades em encaixar os problemas do FC Porto. Desde a capa com Pinto da Costa a falar de Quaresma ao fecho do jornal com um elogio por Quaresma ter vindo a conselho de Preocupações Fonseca, escapou o pormenor de o ex-técnico não ter tirado nada dos jogadores, querendo insinuar-se que deu muito ao incluir Quaresma, enquanto o presidente se desfazia em elogios a Luís Castro dando conta da "empatia" com os jogadores e algo mais. Há sempre algo mais difícil de explicar em futebol, especialmente se não se quer simplificar. O Jogo sempre complicou essa tendência. Já o ressurgimento de Defour, de início agradado com o substituto de Vítor Pereira e em Dezembro já morto por ir embora, também deve ser mérito do Produções Fictícias que fez o belga descansar enquanto "ajavardou" o meio-campo. Isto para não falar em Abdoulaye, que alguém muito em segredo foi repescar a Guimarães mas com vergonha de dizê-lo mas a tempo de se ver a valia comparativamente a um Reyes que não jogava sabe-se lá porquê, para não falar de Kelvin.
Desconfio que se o FC Porto ganhar alguma coisa ainda esta época, e agora acredito que pode ter alguma hipótese com a regeneração futebolística em curso, o técnico que se foi embora porque quis será o grande salvador da época. Sim, porque PF saiu contra a vontade de Pinto da Costa, por sinal o responsável pela vinda de Carlos Eduardo.
Acho que há muitos responsáveis nas coisas boas e não vejo nenhum, nem alguém apontá-lo, com dedo nas coisas más.
O Jogo de ontem, por exemplo, demonstrava as dificuldades em encaixar os problemas do FC Porto. Desde a capa com Pinto da Costa a falar de Quaresma ao fecho do jornal com um elogio por Quaresma ter vindo a conselho de Preocupações Fonseca, escapou o pormenor de o ex-técnico não ter tirado nada dos jogadores, querendo insinuar-se que deu muito ao incluir Quaresma, enquanto o presidente se desfazia em elogios a Luís Castro dando conta da "empatia" com os jogadores e algo mais. Há sempre algo mais difícil de explicar em futebol, especialmente se não se quer simplificar. O Jogo sempre complicou essa tendência. Já o ressurgimento de Defour, de início agradado com o substituto de Vítor Pereira e em Dezembro já morto por ir embora, também deve ser mérito do Produções Fictícias que fez o belga descansar enquanto "ajavardou" o meio-campo. Isto para não falar em Abdoulaye, que alguém muito em segredo foi repescar a Guimarães mas com vergonha de dizê-lo mas a tempo de se ver a valia comparativamente a um Reyes que não jogava sabe-se lá porquê, para não falar de Kelvin.
Desconfio que se o FC Porto ganhar alguma coisa ainda esta época, e agora acredito que pode ter alguma hipótese com a regeneração futebolística em curso, o técnico que se foi embora porque quis será o grande salvador da época. Sim, porque PF saiu contra a vontade de Pinto da Costa, por sinal o responsável pela vinda de Carlos Eduardo.
Acho que há muitos responsáveis nas coisas boas e não vejo nenhum, nem alguém apontá-lo, com dedo nas coisas más.
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