21 março 2014

Sevilha outra vez será mais fácil?

Em 2011, a fase eliminatória da Liga Europa começou em Sevilha. No horizonte, a seguir, perspectivava-se o CSKA Moscovo. Eram as duas equipas mais fortes e, dali, o FC Porto arrancou para o triunfo em Dublin. Com os andaluzes, que tinham Kanouté e Luís Fabiano que marcaram os golos dos sevilhanos (1-2 e 1-0), o FC Porto mostrou estatuto e confirmou-o em Maio.
 
Agora, tendo Beto na baliza e Daniel Carriço como central, há a tentação de considerar este Sevilha que hoje saiu em sorteio mais fraco. . Só que o actual FC Porto também não é tão forte como era, com Moutinho, James, Guarín, Hulk e Falcao. Daí prever uma eliminatória equilibrada, difícil, mas com o regenerado FC Porto de Luís Castro o Sevilha também não pode ser um motivo de derrotismo. Curiosamente, ao contrário de 2011, o FC Porto começa no Dragão (corrigido) e lá vamos pensar na Taça UEFA de 2003 no Olímpico da capital andaluz.
 
Podia ter sido pior, se saísse a Juventus, ou muito melhor, se saísse o AZ Alkmaar (apesar de ainda não ter perdido em 10 jogos, mas o Salzburgo só ganhava e com o Basileia e em casa nem contra 10 se apurou!), as equipas mais forte e mais fraca do pote. Cabe ao FC Porto passar um adversário espanhol, depois de um alemão e um italiano. Mas era preferível nesta fase em que a equipa se reergue apanhar a equipa que saiu ao Benfica.
 
Dos jogos sorteados:
AZ-Benfica
Lyon-Juventus
Basileia-Valência
Sevilha-FC Porto
 
há um curioso confronto entre equipas que vieram da Champions e equipas na Liga Europa desde o seu início, casos de Lyon e Sevilha que deixaram pelo caminho nos seus grupos o V. Guimarães e o Estoril. Mesmo assim, o Lyon esteve no play-off para a Champions e também foi repescado, no fim de contas.
 
Ou seja, pode repetir-se o ano passado, quando os semifinalistas apurados foram todos repescados da Champions.
 
O que é uma merda que a UEFA não evita de uma vez por todas com a repescagem injusta e imoral das equipas caídas da prova mais forte.
 
Na Champions, a prova que conta, os vencedores de grupos apuraram-se todos. Se isto é uma evolução, duvido, mas o confronto entre clubes de capital mas sem uma dimensão social e histórica como as dos outros parece ser o mais motivador e de desfecho incerto: Paris SG-Chelsea, também com os estádios mais pequenos. Atlético Madrid e Barcelona poderão rever-se mais duas vezes, depois de 3 empates na Supertaça de Espanha e no 0-0 do Calderon no fecho da 1ª volta da Liga espanhola. Já o Real Madrid reencontra o Borússia Dortmund mais fraco em relação à época passada (e Lewandowski dos 4 golos na semifinal suspenso na 1ª mão em Madrid) e o Man. United lá terá o seu embate fetche com o Bayern Munique.

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