08 março 2014

Foi Carnaval

 
Agora é o presidente do Sporting que vai a Cavaco Silva falar num projecto decerto "regenerador". Temos todos o 1640 à frente, mas eu detesto marcas.

Portugal teve tantos, não só no futebol, que é de uma originalidade nas regenerações. Ainda há quem se banqueteie com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. De resto, a sociedade civil não deixa de andar acossada pelos militares "de Abril"...

Noutros tempos, era o Saddam apoiado pelos EUA e os mesmos USA a armarem Khadafi.
 
Inclusive, recentemente, a Síria era proposta para a Comissão de Direitos Humanos da ONU e, custando um cargo em Paris a Manuel Maria Carrillo junto da UNESCO, Portugal devia votar a favor do Egipto (então com "p", como egípcio que ainda hoje se mantém apesar de perdido o "p" pelo deserto de valores que aí vagueiam) para um posto acho que também na UNESCO ou similar.
 
Obama foi eleito presidente em 2008 ou 09 e foi logo nomeado, depois coroado, Nobel da Paz.
 
 
Por cá ainda temos o sonso beirão ex-PGR, cuja adjunta cândida não via corrupção em Portugal com o ar mais seráfico do sócretinismo, a falar em guetos na província por de lá saírem uns tribunais e as edilidades, socialistas que tinham o cutelo sob a cabeça pelo corte de 44 tribunais negociado pelos partidários no MoU, do punho fechado declaram guerra.
 
Há pouco foi lançado um livro incómodo sobre a censura do Saramago futuro Nobel da Literatura mas cuja leitura não recomendo. Os "artistas do varão" andam a recapitular umas coisas, que dê jeito à  fanfarra vermelha, dos 40 anos do 25/4, pensando que ninguém tem memória e que dos capitães de Abril foi tudo um mar de rosas e descolonizações suicidárias desculpabilizantes para os roscas que retiraram valores à Pátria.
 
Este fds marca a viragem para a Quaresma. Esperemos que depois do Carnaval também no FC Porto - uma vez coincidiu a derrota com o Torreense nas Antas em dia de corso aí por 1999 - se concentre no essencial e Quaresma faça a diferença.
 
Porque o mundo, até Portugal, cava a indiferença, como a irrelevância dos trotskistas a chegarem ao fim dos seus dias de "bé, bé, bé" abandonarem o Parlamento.

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